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Revista Plástico Moderno: “Retardantes de chamas – Inovações acompanham avanços normativos”

Sylvio Moreira do Carmo Jr, presidente da ABICHAMA, foi entrevistado pela revista Plástico Moderno em uma reportagem especial sobre retardantes de chama. A matéria de capa da edição nº 551 foi publicada no final de março de 2021 e abordou a importância da aplicação de retardantes de chama em plásticos como o PVC para aprimoramento […]

Sylvio Moreira do Carmo Jr, presidente da ABICHAMA, foi entrevistado pela revista Plástico Moderno em uma reportagem especial sobre retardantes de chama.

A matéria de capa da edição nº 551 foi publicada no final de março de 2021 e abordou a importância da aplicação de retardantes de chama em plásticos como o PVC para aprimoramento de seu desempenho contra o fogo, bem como as normas que estão sendo desenvolvidas e o estado do mercado brasileiro. Confira alguns trechos da publicação:

[…] Também está sendo finalizada no CB-24, ressalta Sylvio do Carmo Jr., presidente da Associação Brasileira da Indústria dos Retardantes de Chama (Abichama), a discussão do projeto “Plásticos – Orientação Sobre Características e Desempenho ao Fogo de Produtos à Base de PVC Aplicados em Edificações”. Dele deve resultar uma norma com instruções mais precisas e abrangentes para a aplicação de retardantes em produtos à base de PVC, hoje regidas pelas orientações da ISO 1043-4.

Utilizados tanto na fase condensada quanto na fase de vapor da produção de peças de PVC, ou em ambas, diversos retardantes podem incrementar seu desempenho antichamas, afirma Carmo. “Os retardantes típicos para PVC incluem: produtos à base de hidróxidos metálicos, como hidróxido de alumínio ou de magnésio; óxido de antimônio; derivados de zinco, como borato de zinco, estanato de zinco e hidroxiestanato de zinco; derivados de bromo, como os ftalatos bromados; compostos de molibdênio ou fosfatos – particularmente arilfosfatos, arilalquilfosfatos e fosfatos halogenados –, e uma variedade de outros aditivos, frequentemente utilizados em combinações diversas”, detalha Carmo.

[…] Perspectivas de mercado – Uma nova norma, adianta Berto, do IPT, futuramente deve abordar as características de ignitabilidade de materiais poliméricos empregados em grandes equipamentos instalados em edificações. É o caso das torres de resfriamento de água, muitas vezes feitas de resina de poliéster reforçada com fibra de vidro. “Esses equipamentos são comumente empregados em processos industriais e não raramente submetidos a operações descuidadas de manutenção, quando ignizam e dão origem a grandes incêndios”, destaca Berto. Os retardantes são ferramentas muito eficazes de atendimento das normas, ressalta Carmo, da Abcichama. “Há hoje mais de duzentos tipos diferentes de retardantes de chama que cobrem uma variedade de aplicações. E sua eficácia já foi provada em inúmeros testes e ensaios”, enfatiza.