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Aditivos Retardantes de Chamas: Um mercado em ascensão

Revista ConstruChemical (edição maio/junho de 2014).

Revista ConstruChemical (edição maio/junho de 2014)

De extrema importância na área de segurança, os retardantes de chama conseguem retardar a ignição, diminuir a velocidade de queima e até a emissão de fumaça de um incêndio, com o objetivo maior de salvar vidas.

O mercado de aditivos retardantes de chamas vem ganhando espaço no Brasil pela importância de se evitar acidentes e garantir a segurança de todos. Atualmente, existem várias classes e famílias de retardantes de chamas, que dependendo do local onde são aplicados, podem agir como aditivo antichama ou obter uma propagação lenta do fogo. “Existe um termo chamado ‘flashover’ (ignição súbita generalizada – incêndios que se desenvolvem de forma rápida), que ocorre de 2 a 3 minutos após o início do incêndio. Ao utilizar produtos com retardantes de chamas, esse ponto, que é o início do incêndio, passa para 20 a 25 minutos; sendo assim, os produtos tratados com retardantes de chamas proporcionam aproximadamente 10 vezes mais tempo de escape para uma pessoa evacuar ou desocupar o local em que está ocorrendo o incêndio, aumentando as possibilidades de resgate”, explica Lilian Salim, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Retardantes de Chama (Abichama).

A Abichama é uma entidade que desde 2011 tem como objetivo aumentar a segurança passiva contra incêndio no Brasil. “Desempenhamos o papel de alertar e conscientizar os órgãos governamentais, empresariado e a população sobre a importância da segurança contra incêndio e prover soluções seguras para a proteção dos consumidores. Neste sentido, atuamos em diversos Comitês de Estudos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Comissões de Estudos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)”, informa Lilian.

A Abichama foi criada a partir da inspiração do fórum internacional Bromine Science and Environmental Forum, e trabalha com a normatização de produtos que requerem anti-inflamabilidade. Em linhas gerais, a ABNT tem uma série de grupos de trabalhos, chamados de comissões. “Cada comissão é responsável por elaborar as normas de um determinado setor. E nós atuamos em diversas frentes com o objetivo de ter o controle de inflamabilidade de diversos tipos de materiais.

Além disso, as ações da Abichama se convergem, além da área técnica junto à ABNT e Inmetro, também na realização de palestras, fóruns técnicos e atuação em grandes eventos a fim de levar a conscientização pública sobre a importância do tema. Nossa função, como associação, é trabalhar as informações técnicas e científicas, com experiências angariadas do exterior, como, por exemplo, as normas da Europa e Estados Unidos. Assim, conseguimos levar informações sobre os retardantes de chamas para obter eficácia no que tange a salvar vidas. Apostamos na adoção de padrões de inflamabilidade para evitar incêndios e propagar a segurança”, anuncia Lilian.

Além das normas técnicas da ABNT, também houve um advento muito importante do Inmetro na portaria que estabelece especificações necessárias para assentos em estádios de futebol. “Essa norma teve a inspiração de adotar padrões de inflamabilidade dos assentos públicos em geral (assentos plásticos), bem como de hospitalidade, que são aqueles que possuem um revestimento têxtil ou de espuma”, destaca Lilian.

A matéria completa foi publicada na edição de maio/junho de 2014 (ano nº 3, edição 14) da Revista ConstruChemical, disponível no link: http://www.construchemical.com/edicao/14/files/assets/basic-html/index.html#22